terça-feira, 15 de julho de 2008


Quando sou o teto e você, o piso,
da casa viva que construímos,
palafita incerta onde o amor mora
e que o prazer visita,
só o móbile dos cabelos
minha nudez enfeita...
O sistino seio, pintado com seus beijos,
eterniza o efêmero na sua retina...
Então você encontra
as janelas mais íntimas,
abre as cortinas
e nos ilumina...

maria borges.

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