Pelas manhãs, acordavas os pássaros
Com teus passos
Teus ombros pensos,
Nos braços trazias o cesto
Trigo, doces e hortaliças
Tua faina, era a festa do desjejum.
Teu rastro de cheiro,
O olor do café aquecido.
Teu amor, refletido nos olhos
Teu riso, no brilho do mobiliário
E assim, com teus trêmulos dedos,
Driblavas a fita nos meus cabelos
Com um tope
E o teu amargor,
Com um torrão de beijo
Dobrado em minha face.
Jeanete Ruaro
Um comentário:
Um muito bonito poema doce! Gostei. Beijos.
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