segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Às vezes solta-se o grito
Um pássaro não pertence ao céu
Não é filho da terra
É apenas um ser livre
Que plana em suave espera.
Às vezes abandona o ninho
E voa sobre azul mar
Às vezes solta-se o grito
Para outro pássaro chamar.
Olhar o mundo do alto
Olhar a terra em tons de esperança
Olhar outra criatura estranha
Que o teu olhar alcança.
Cada mar tem seu sal
Cada sal tem a sua cor
Os olhos que olham de baixo
Não conseguem ver melhor.
A maresia é feita de brilhantes contas
Areia de finas pedras
Um bando de gaivotas soltas
Descansam em cais de esperas.
Depois é o vôo secreto
Que ninguém sabe o rumo
Para lá do conhecido
Cai mais uma vez o sol a prumo.
Ninguém sabe de onde vem
O grito do vento norte
A calmaria varre a tormenta
Que assolou a terra em sorte.
http://paraladossentidos.blogspot.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
15 comentários:
Mais um Poema genial. De onde vimos???
Para onde vamos?
Parabéns por sua inspiração se por seu bom gosto, quando escolhe de amigos para postar.Sempre muito bom vir por aqui.Abraço poético
entre o grito e a calma...lindas estas palavras
beijos
Para homenagear a sua linda postagem!
O rio
Uma gota de chuva
A mais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro
Carvão, ferro e mármore
Um fio cristalino
Distante milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.
Um rio nasceu.
V. de Moraes
Abraço
Olá,
Lindíssimo poema, cheio de ritmo, ar puro e brisas ascendentes onde pairam os nossos pensamentos.
Um abraço
Colibri
------
Os meus últimos sentires…
Eis-me aqui: Testemunho dramático…
Colibrir as Emoções: A filha da onça…
Traços de Angola: Parte 11 - Fotos do Lobito (Parte I)…
Corais dos Recifes: Camarões ornamentais…
Concordo com o Colibri.
secreto segredo
Sempre uma boa escolha!
Abraços
Parabêns,amigo Eduardo,pelo teu belo poema, cheio ritmo e inspiração!!!
Abraço,
Lourenço
Um vôo sem rumo...
Bate as asas e está longe... sem pertencer... ele apenas, vai embora..
Estes sim, são seres fantásticos.
Um abraço
Queria ser como um passarinho, livre e leve como o vento...
Eduardo,
é lindo este poema! parabéns aos dois, à autora e a si, pla partilha.
resto de boa semana
um abraço e um sorriso :)
mariam
Pássaros são hinos à liberdade, a paz, o infinito sem regras, sem divisões.
Linda poesia. Tocou na alma.
beijo
.............Cris Animal
ola deliciei-me parabens
bjs naty
Acho que foi isso que me fez escolher ser "Beija-flor".
Linda a escolha do poema.
Como sempre tudo aqui na "Ilha".
Abraços
*****
Eduardo
Sempre muito bom ler seus posts.
Um lindo poema!
Boa semana!
Abraço
*****
Postar um comentário