Sem ruído, sem quase movimento,
Tão mansos que a poeira do caminho
A pisemos sem dor e sem tormento.
Que os nossos corações, num torvelinho
De folhas arrastadas pelo vento,
Saibam beber o precioso vinho,
A rara embriaguez deste momento.
E se a tarde vier, deixá-la vir...
E se a noite quiser, pode cobrir
Triunfalmente o céu de nuvens calmas...
De costas para o Sol, então veremos
Fundir-se as duas sombras que tivemos
Numa só sombra, como as nossas almas.
Reinaldo Ferreira
Tão mansos que a poeira do caminho
A pisemos sem dor e sem tormento.
Que os nossos corações, num torvelinho
De folhas arrastadas pelo vento,
Saibam beber o precioso vinho,
A rara embriaguez deste momento.
E se a tarde vier, deixá-la vir...
E se a noite quiser, pode cobrir
Triunfalmente o céu de nuvens calmas...
De costas para o Sol, então veremos
Fundir-se as duas sombras que tivemos
Numa só sombra, como as nossas almas.
Reinaldo Ferreira
7 comentários:
Amei o soneto, belas imagens...
Bjs
Mila
Pura magia esta...quer de fotos quer de palavras subtis...num amor a dois de mansinho, leve, mas profundamente belo e intenso.
Abraço
Mer
Tudo em tão perfeita harmonia, desde as imagens à poesia.
Lindo poema, valeu a pena ter vindo aqui.
Abraços, boa semana!
Como é bonito este poema Eduardo e a foto do barco mais ainda. Beijuss
Meu Bom Amigo Eduardo,
Lindo Poema e belíssimas imagens!
O seu Mar é mesmo muito lindo.
Um forte e amigo abraço.
Eduado
Bonito pema, mesmo, beleza que a tua alma de fotógrafo, acentua.
Daniel
Maravilhoso Soneto Eduardo, grata pela partilha!
Beijinhos,
Ana Martins
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