morto
jogado numa poça de fonemas,
ratos roíam as vogais.
Não havia identificação,
não havia título,
ninguém sabe o autor.
Suspeita-se que não fora
acidental
mas que cada ferimento
tenha sido provocado
pelas mãos
do frio,
do mortal...
Esquecimento.
Jorge Henrique da Silva Romero
6 comentários:
Gostei!
Sim, é hoje! boa ideia viu?!
Esse é o tipo de poema que mais gosto...inteligente. Gostaria de saber fazer assim. Mas o que gostei mesmo foram as fotos e rever um pouco da Lagoa. Abração
Oi Eduardo, obrigado por ter lembrado do meu aniversário. Fico muito feliz por que você é um amigo especial.
Gostei das fotos e do poema diferente. Beijus
PC: É claro que Tossan ajudou na edição dos "3 craques", eu só consegui escrever sobre o carater do Baraçal, mesmo assim nem sabia que jogava bem futebol...Rs rs rsr...
Existem poemas pequenos com grandes mensagens e este é a prova disso mesmo.
Coisas bonitas que morrem no esquecimento e se perdem no tempo em que voam as vogais.
Atrasada,mas passando para dizer um Feliz dia dos Pais..
Abraços, meu amigo!!!
Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
Cecília Meireles
Beijos poéticos......M@ria
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