sábado, 20 de setembro de 2008

No tapete da sala...


Sentamos no tapete da sala
Ela me pediu um pouco d’água
Então a beijei como um rio... Ai, rio!
E rimos como dois rios que se apagam
Na imensidão do mundo... Do nada
E ali ficamos unicamente rio... Ai, rio!
Um rio de tormentas emaranhadas
Que segue o caminho dos desejos
Ali mesmo seguimos no impulso
O nosso desejo arrebatador
Que se entende no olhar.
Sussurrei em silêncio:
Oh, meu amor!
Eu a olhei nos olhos e ficamos
A nos olhar por um longo segundo
A fitar nossos desejos.
A emoção de nos beijar
Sem o toque das mãos
E somente com os lábios.
A emoção de sentir meus lábios
Contornar e beijar seu dorso...
Ah, Eu a abracei com meus lábios, quente!
E ela me abraçou com suas pernas, quente!
E ali ficamos como um rio...

Poeta da Lua

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