quinta-feira, 2 de junho de 2011

SINGULARIDADES

Não deixei de amar. Nunca deixo.

Muito pelo contrário: aprendi a amar
todas as coisas bobas que desabrocham
no meio do caminho.

Coisas que ficam, fazem poesias,
pregam surpresas nos dias e que nunca,
nunca vão embora.

Essas singularidades desmedidas
que acreditam que mesmo assim pequenina,
a dor também vem para colaborar com a permanência
de outras, também coisas.

Porque as minhas mãos não conseguem tocar o mundo sozinhas
quando os olhos (que ainda são os mesmos) mudam as lentes
e preparam novos horizontes, novos mares e voos...

Sou do tempo do: navegar é mais do que preciso apesar da escassez
das ondas e dos eventuais bons pensamentos que esquecemos de soprar.

Priscila Rôde

5 comentários:

Nanda Assis disse...

lindas imagens como sempre!!!

paraiso.

bjos...

David Pereira disse...

Boas!

Adoro este blogue

Podes adicionar o meu aos teus links sff?

http://davidjosepereira.blogspot.com/

Obrigado :)

Ronilda David-Loubah Sofia disse...

Eduardo, encontrei o teu sitio através do google imagens, e encantou-me sobre maneira o quanto de ternura transborda aqui.
Tens uma familia linda e teu trabalho é singular.
Comoveu-me sobremaneira, vossas fotos e pequeninos detalhes que chama atenção pelo zelo.

Um abraço carinho a Ti e aos vossos, votos que tenham todos um feliz final de semana.

Shirley Brunelli disse...

É bom mesmo que o amor more sempre em nossos corações. Abraço, Eduardo!

:.tossan® disse...

Fala Eduardo, ando meio afastado dos blogs, nem sei se vou conseguir que este comentário chegue, pois enfrento problemas com o Blogspot. O importante é que continuas a fazer belas fotos. Abraço