terça-feira, 11 de março de 2008

AMOR NA PLENITUDE

Afaga-me com tua luz
Aquece-me com teu calor
Meu instinto me conduz
Me eleva ao teu fervor
Prende-me como um bicho
Ou seduz-me com doçura
Não me cobres compromisso
Mas leva-me a loucura
Desnuda-te de preconceitos
Realiza tuas fantasias
Explora os meus trejeitos
Saiamos desta afasia
São corpos nus que se entregam
Em dança de puro erotismo
Animais febris que se esfregam
Lancinantes sem puritanismo
Hormônios lançados ao ar
Cheiros e multi-sabores
Variações do verbo amar
Perda total de pudores
Tomemos pois uma atitude
Nossos corpos demandam desejo
amor na plenitude
É chegado o nosso ensejo

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou,
pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão
nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
é melhor que a solidão
Abre os teus braços, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração,
esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão,
nunca vai ter nada, não...

Pode ter sido Vinicius de Morais quem disse, mas e verdade, nao ha coisa melhor na vida que estar apaixonado, principalmente quando ha reciproca, carinho e o mesmo amor refletido. T.A.