Clique nas fotos para ver no tamanho real
Hoje o UMA PAGINA PARA DOIS esta completando 1000 postagens.
Estou feliz por chegar a este numero,
Sempre procurei ler muito, para escolher um lindo poema
Poemas que falei um pouco de amor,
Por que poema de amor??
Acho que só o amor pode fazer uma pessoa mais feliz,
Só o amor pode unir as pessoas
Só o amor destroi barreiras entre elas,
O amor é tudo o que se leva nesta vida,
O amor a Deus, o amor família,
O amor amigo,o amor paixão,
O amor real e o amor virtual.
Qual seja amor, mais que seja um amor verdadeiro.
Hoje quero agradecer a todos os 347 seguidores do blogger e
amigos que por aqui passaram, deixando ou não comentário.
Muito obrigado pelo carinho de vocês
Espero vocês aqui nas próximas 1000 postagens
Beijos a todos
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
AMAR É RESPEITAR
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Amar é respeitar,
É confiar, é saber aceitar até mesmo o que não se gosta,
É valorizar, é criticar,
Sim...
Também se chora por amar,
Também se sofre por amor...
É “dar o sangue”
È dar, sem que o objetivo disso seja o “receber”...
É deixar quem se ama te amar da maneira que se pode,
E não da que se quer,
Sem se cobrar como e com quê intensidade...
É sentir a alma
É absorver o espírito,
É sentir a falta,
Mas nunca, nunca, morrer pela falta...
Porque o amor, acima de qualquer coisa,
È vida.
Daniel Marchesi de Camargo Neves
Amar é respeitar,
É confiar, é saber aceitar até mesmo o que não se gosta,
É valorizar, é criticar,
Sim...
Também se chora por amar,
Também se sofre por amor...
É “dar o sangue”
È dar, sem que o objetivo disso seja o “receber”...
É deixar quem se ama te amar da maneira que se pode,
E não da que se quer,
Sem se cobrar como e com quê intensidade...
É sentir a alma
É absorver o espírito,
É sentir a falta,
Mas nunca, nunca, morrer pela falta...
Porque o amor, acima de qualquer coisa,
È vida.
Daniel Marchesi de Camargo Neves
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
ACORDANDO ESTRELAS
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Acordem estrelas
o sol já se pôs,
venham... vamos
dançar sobre o
manto azul-escuro
do céu, e no sorriso
do mundo gargalhar.
Me ajudem ao vento
segurar e em aragem
transformar.
Vamos pontilhar o céu
com pedrinhas a bordar
e com toques mágicos
desejos realizar.
Vem... vamos acender
vaga-lumes e num só
incêndio a vida iluminar.
Vamos voar em cirandas
e como crianças sentir-se
grande no vento,
sem ter medo de cair, do
nosso firmamento.
*o.vasconcelos*
Acordem estrelas
o sol já se pôs,
venham... vamos
dançar sobre o
manto azul-escuro
do céu, e no sorriso
do mundo gargalhar.
Me ajudem ao vento
segurar e em aragem
transformar.
Vamos pontilhar o céu
com pedrinhas a bordar
e com toques mágicos
desejos realizar.
Vem... vamos acender
vaga-lumes e num só
incêndio a vida iluminar.
Vamos voar em cirandas
e como crianças sentir-se
grande no vento,
sem ter medo de cair, do
nosso firmamento.
*o.vasconcelos*
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
VÊM PARA MIM
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Vêm que o tempo passa...
Vêm para mim...
Mesmo que seja agora
Nesse futuro tão longe
Longe da nossa juventude...
Vêm para esse momento
Sem pensar na vida
Que ainda não vivemos...
Mas vêm... Mesmo se for agora...
Mesmo sem ter dito palavras...
Palavras que esperei ouvir...
Num momento que não existiu...
Vêm... Agora para esse momento
Que ainda não vivemos
Vêm... Agora para essa vida
Vida que não vivemos, mas
Que ainda pode ter momentos
Quero te ouvir...
Mesmo sem tempo
Sem tempo para contar o que vivemos...
Mas vêm...
Para curtir esse momento
Porque um dia me deixei
Para viver nesse momento...
Du Karmona
Vêm que o tempo passa...
Vêm para mim...
Mesmo que seja agora
Nesse futuro tão longe
Longe da nossa juventude...
Vêm para esse momento
Sem pensar na vida
Que ainda não vivemos...
Mas vêm... Mesmo se for agora...
Mesmo sem ter dito palavras...
Palavras que esperei ouvir...
Num momento que não existiu...
Vêm... Agora para esse momento
Que ainda não vivemos
Vêm... Agora para essa vida
Vida que não vivemos, mas
Que ainda pode ter momentos
Quero te ouvir...
Mesmo sem tempo
Sem tempo para contar o que vivemos...
Mas vêm...
Para curtir esse momento
Porque um dia me deixei
Para viver nesse momento...
Du Karmona
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
COMO UM BARCO
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Como um barco assim cheguei
na calma ondulação das tardes
e a ti eu aportei...
E lento eu desfiz
a armação das velas e te amei
enquanto o sol brilhava...
E nas gotas que ficaram
nas curvas do teu corpo
dos suores de nós...
Reentrei firme e fundo
e nessas águas inventamos
o caminho para casa...
Eduardo Leal
Como um barco assim cheguei
na calma ondulação das tardes
e a ti eu aportei...
E lento eu desfiz
a armação das velas e te amei
enquanto o sol brilhava...
E nas gotas que ficaram
nas curvas do teu corpo
dos suores de nós...
Reentrei firme e fundo
e nessas águas inventamos
o caminho para casa...
Eduardo Leal
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
O AMOR NO ÉTER
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos
mergulhados na água,
entram e vão neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Adelia Prado
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos
mergulhados na água,
entram e vão neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Adelia Prado
domingo, 21 de fevereiro de 2010
SANTO E SENHA
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Deixem passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada
Deixem, que vai apenas
Beber água de sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer.
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão
Que vai ser uma estrela no chão.
Miguel Torga
Deixem passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada
Deixem, que vai apenas
Beber água de sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer.
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão
Que vai ser uma estrela no chão.
Miguel Torga
sábado, 20 de fevereiro de 2010
ESCREVER AMOR
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Quero escrever-te um poema
Com a luz que vejo nos teus olhos
Esventrando-me em desejos
Que se cruzam num dilema.
Quero escrever-te amor quero
Com a tinta vermelha dos meus dedos
Colada no encanto dos teus beijos
Onde escrevo todos os meus desejos
E tantos, tantos dos meus medos
Desenhando as feridas e os sonhos
Onde o amor é a força e é o tema
Daquilo que já vivemos e amámos
Quero, quero amar-te com as letras
Estas que tu vês e que perdidas ficam
Nos desejos que do silêncio gritam
Nos sonhos que me prendem e se agitam
Quero amar-te hoje e em toda a parte
Soltando tudo quanto eu quero dar-te
Com amor e tudo mais se tiver arte
luiscoelho
http://luisrcoelhohotmailcom.blogspot.com/
Quero escrever-te um poema
Com a luz que vejo nos teus olhos
Esventrando-me em desejos
Que se cruzam num dilema.
Quero escrever-te amor quero
Com a tinta vermelha dos meus dedos
Colada no encanto dos teus beijos
Onde escrevo todos os meus desejos
E tantos, tantos dos meus medos
Desenhando as feridas e os sonhos
Onde o amor é a força e é o tema
Daquilo que já vivemos e amámos
Quero, quero amar-te com as letras
Estas que tu vês e que perdidas ficam
Nos desejos que do silêncio gritam
Nos sonhos que me prendem e se agitam
Quero amar-te hoje e em toda a parte
Soltando tudo quanto eu quero dar-te
Com amor e tudo mais se tiver arte
luiscoelho
http://luisrcoelhohotmailcom.blogspot.com/
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
REGRESSO
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Quando eu chegar... Terás o peito aberto
para acolher o amor que em mim perdura?
Para aninhar o que tenho encoberto,
envolto em versos da rima mais pura?
Quando eu chegar... Mas sempre estive perto...
Supri distâncias com minha ternura,
flori, com pranto, o roseiral deserto...
Porém, não viste... Buscas aventura.
E vais de flor em flor, sem ter destino,
teu versejar descreve o descaminho,
teu passo é amargo, de vão peregrino.
Quando eu chegar... Terás serenidade
para me contemplar, além da idade...
E enfim deixar brotar o teu carinho?
Patricia Neme
Quando eu chegar... Terás o peito aberto
para acolher o amor que em mim perdura?
Para aninhar o que tenho encoberto,
envolto em versos da rima mais pura?
Quando eu chegar... Mas sempre estive perto...
Supri distâncias com minha ternura,
flori, com pranto, o roseiral deserto...
Porém, não viste... Buscas aventura.
E vais de flor em flor, sem ter destino,
teu versejar descreve o descaminho,
teu passo é amargo, de vão peregrino.
Quando eu chegar... Terás serenidade
para me contemplar, além da idade...
E enfim deixar brotar o teu carinho?
Patricia Neme
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
AQUI TE AMO
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Nos sombrios pinheiros desenreda-se o vento.
Brilha a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a se perseguir.
Dissipasse a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata desprende-se do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Sozinho.
Às vezes amanheço, e até a alma está úmida.
Soa, ressoa o mar ao longe.
Este é um porto.
Aqui te amo.
Aqui te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou te amando mesmo entre estas frias coisas.
Às vezes vão meus beijos nesses navios graves,
Que correm pelo mar até onde nunca chegam.
Já me vejo esquecido como estas velhas âncoras.
São mais tristes os cais quando atraca a tarde.
Cansa-se minha vida inutilmente faminta.
Amo o que não tenho. Tu estás tão distante.
Meu tédio luta com os lentos crepúsculos.
Porém a noite chega e começa a cantar-me.
A lua faz girar a sua roda de sonho.
Olham-me com teus olhos as estrelas mais grandes.
E como eu te amo, os pinheiros no vento,
Querem cantar o teu nome com as folhas de arame.
Pablo Neruda
Nos sombrios pinheiros desenreda-se o vento.
Brilha a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a se perseguir.
Dissipasse a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata desprende-se do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Sozinho.
Às vezes amanheço, e até a alma está úmida.
Soa, ressoa o mar ao longe.
Este é um porto.
Aqui te amo.
Aqui te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou te amando mesmo entre estas frias coisas.
Às vezes vão meus beijos nesses navios graves,
Que correm pelo mar até onde nunca chegam.
Já me vejo esquecido como estas velhas âncoras.
São mais tristes os cais quando atraca a tarde.
Cansa-se minha vida inutilmente faminta.
Amo o que não tenho. Tu estás tão distante.
Meu tédio luta com os lentos crepúsculos.
Porém a noite chega e começa a cantar-me.
A lua faz girar a sua roda de sonho.
Olham-me com teus olhos as estrelas mais grandes.
E como eu te amo, os pinheiros no vento,
Querem cantar o teu nome com as folhas de arame.
Pablo Neruda
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
NAVEGAR EM TEU CORPO
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Eu quero navegar assim,
Sentir o êxtase na alma
E morrer afogado assim,
No prazer íntimo
E suave do teu corpo...
Eu quero navegar assim
Em teus mares,
E descobrir os teus horizontes
No tresvario das ondas do teu corpo
Redolente, que induz ao clímax
Do amor ardente, em eternos ares...
Quero mergulhar
Nas profundezas do teu ser,
E tua beleza emergir
Para a atmosfera do amor
Onde nos encontramos sem dor,
E entre suspiros e murmúrios
Entregarmos-nos, para sermos um só...
Quero olhar em teus olhos,
Suaves, melindrosos,
Navegar em teu corpo
Com os meus dedos de afago,
Sentir tremer o teu corpo
Em uma nova explosão de amor,
E agarrar-te como um naufrago...
Para navegar assim,
Nas águas serenas do teu mar,
Ancorar no triângulo desta perdição
E deixar desaguar em nós
As águas de todos os mares,
Em gotículas de suor
Em nossos corpos efeverecentes
Nesta mesma emoção...
E no bálsamo desta navegação,
Deixemo-nos navegar na calmaria
Destas ondas, e no marulho de um beijo,
Deixe que sejamos tragados
Para o íntimo deste infinito mundo
Que é o amor que temos para amar...
Eternamente amar...
Nivaldo Ferreira
Eu quero navegar assim,
Sentir o êxtase na alma
E morrer afogado assim,
No prazer íntimo
E suave do teu corpo...
Eu quero navegar assim
Em teus mares,
E descobrir os teus horizontes
No tresvario das ondas do teu corpo
Redolente, que induz ao clímax
Do amor ardente, em eternos ares...
Quero mergulhar
Nas profundezas do teu ser,
E tua beleza emergir
Para a atmosfera do amor
Onde nos encontramos sem dor,
E entre suspiros e murmúrios
Entregarmos-nos, para sermos um só...
Quero olhar em teus olhos,
Suaves, melindrosos,
Navegar em teu corpo
Com os meus dedos de afago,
Sentir tremer o teu corpo
Em uma nova explosão de amor,
E agarrar-te como um naufrago...
Para navegar assim,
Nas águas serenas do teu mar,
Ancorar no triângulo desta perdição
E deixar desaguar em nós
As águas de todos os mares,
Em gotículas de suor
Em nossos corpos efeverecentes
Nesta mesma emoção...
E no bálsamo desta navegação,
Deixemo-nos navegar na calmaria
Destas ondas, e no marulho de um beijo,
Deixe que sejamos tragados
Para o íntimo deste infinito mundo
Que é o amor que temos para amar...
Eternamente amar...
Nivaldo Ferreira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
NÃO ME ESQUEÇA
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Por favor, não me esqueças,
Só porque o mundo gira e rola,
As aves evadem-se para Norte
E as flores recolhem-se, no silêncio..
Por favor, não me esqueças,
Nem quando a lua se esconde, no céu,
E as nuvens viajam, clareadas,
Na noite que desce sobre nós.
Por favor, não me esqueças,
Até que eu chegue ao sol poente
E me volte para ti, acenando,
Suba o arco-iris, cantando,
E desapareça na névoa e no mar..
Só, então, sim, tu podes, tu deves
Esquecer-me. Não serei mais
Que uma onda de espuma
Banhando a areia.
ILona Bastos
Por favor, não me esqueças,
Só porque o mundo gira e rola,
As aves evadem-se para Norte
E as flores recolhem-se, no silêncio..
Por favor, não me esqueças,
Nem quando a lua se esconde, no céu,
E as nuvens viajam, clareadas,
Na noite que desce sobre nós.
Por favor, não me esqueças,
Até que eu chegue ao sol poente
E me volte para ti, acenando,
Suba o arco-iris, cantando,
E desapareça na névoa e no mar..
Só, então, sim, tu podes, tu deves
Esquecer-me. Não serei mais
Que uma onda de espuma
Banhando a areia.
ILona Bastos
MADRIGAL MELANCÓLICO
Clique nas fotos para ver no tamanho real
O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é a vida!
Manuel Bandeira
O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é a vida!
Manuel Bandeira
domingo, 14 de fevereiro de 2010
FLORBELA ESPANCA
Clique nas fotos para ver no tamanho real
1º Poema: Vozes Do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias?Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz,ó mar amigo?..
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Florbela Espanca
2º Poema: A nossa casa
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jadim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca
Imagens Eduardo Poisl
1º Poema: Vozes Do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias?Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz,ó mar amigo?..
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Florbela Espanca
2º Poema: A nossa casa
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jadim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca
Imagens Eduardo Poisl
sábado, 13 de fevereiro de 2010
AGORA É CARNAVAL
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Agora tudo que se vê
são corações pulsando como bateria.
Vem para misturar o juízo,
para disfarçar a solidão
no bloco da eterna esperança.
Fantasias e ilusões,
onde estrelas são confetes
e o carnaval também se faz poesia.
Vem o carnaval escondendo a tristeza
atrás de máscaras coloridas,
fascinio alucinante de liberdade,
que rompe os laços e
num passe de magia transforma
gente comum em reis e rainhas.
Olhando de longe as alegorias
o mundo agora é uma fantasia, e
Em meio à explosão do ritmo,
do perfume, suor e alegria,
desfila agora o bloco das letras,
tamborilando esta patética poesia.
Sônia Schmorantz
FOTOS CARNAVAL NO MAR
Agora tudo que se vê
são corações pulsando como bateria.
Vem para misturar o juízo,
para disfarçar a solidão
no bloco da eterna esperança.
Fantasias e ilusões,
onde estrelas são confetes
e o carnaval também se faz poesia.
Vem o carnaval escondendo a tristeza
atrás de máscaras coloridas,
fascinio alucinante de liberdade,
que rompe os laços e
num passe de magia transforma
gente comum em reis e rainhas.
Olhando de longe as alegorias
o mundo agora é uma fantasia, e
Em meio à explosão do ritmo,
do perfume, suor e alegria,
desfila agora o bloco das letras,
tamborilando esta patética poesia.
Sônia Schmorantz
FOTOS CARNAVAL NO MAR
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
CARNAVAL E POESIA
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Nesse carnaval vou me fantasiar de poetisa.
Uma caneta na mão e uma folha branca.
O Samba Enredo vai se chamar Emoção.
O nome da escola Unidos do Recanto.
Mestre sala o Poeta, Rainha a Palavra.
No cortejo vão sair trovas, versos e contos.
A fantasia vai dar o toque e certamente vai
tirar 10.
Frases serão as serpentinas no ar.
A bandeira multicor, o som no tom
junto aos duplix e triplix.
Amizade, amor, saudade vão sair num bloco só.
Vistam suas fantasias e colem no papel.
O Brasil todo vai ser um bloco na mesma sintonia
no mesmo céu.
Carnaval vai ser o encanto anunciado e letrado
na palavra em sol maior.
Yara Corrêa Picardo
Um presente que ganhei do blogger Maria Maria
http://www.marialbozolipoesias.blogspot.com/
FELIZ CARNAVAL A TODOS AMIGOS
Nesse carnaval vou me fantasiar de poetisa.
Uma caneta na mão e uma folha branca.
O Samba Enredo vai se chamar Emoção.
O nome da escola Unidos do Recanto.
Mestre sala o Poeta, Rainha a Palavra.
No cortejo vão sair trovas, versos e contos.
A fantasia vai dar o toque e certamente vai
tirar 10.
Frases serão as serpentinas no ar.
A bandeira multicor, o som no tom
junto aos duplix e triplix.
Amizade, amor, saudade vão sair num bloco só.
Vistam suas fantasias e colem no papel.
O Brasil todo vai ser um bloco na mesma sintonia
no mesmo céu.
Carnaval vai ser o encanto anunciado e letrado
na palavra em sol maior.
Yara Corrêa Picardo
Um presente que ganhei do blogger Maria Maria
http://www.marialbozolipoesias.blogspot.com/
FELIZ CARNAVAL A TODOS AMIGOS
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
VEM O DIA
Clique nas fotos para ver no tamanho real
Vem o dia surgindo preguiçoso
A claridade empurrando as brumas
Que ainda cobrem a montanha.
Foge a noite com seu manto
Para um lugar indefinido.
Fazendo abrir as flores sonolentas
Que ainda sugam o néctar coletado
Nas gotas de orvalho
Da madrugada fria.
A lua num gesto de orgulho
Reluta em ceder seu lugar ao sol.
Vem a brisa...
Percorre a superfície de seda do lago
Eriçando as pequenas ondas
Sopra suavemente, causando arrepios
Na copa das árvores.
E no seu ímpeto de espalhar o amor
Cria movimento.
Acorda o mundo.
Faz tremular a chama da vela
Na cabana do pescador.
É hora de despertar.
Vem Amanhecer !
Vem Brisa !
Juntos criem a vida
Façam a poesia acontecer.
~ Almir Capthor ~
Vem o dia surgindo preguiçoso
A claridade empurrando as brumas
Que ainda cobrem a montanha.
Foge a noite com seu manto
Para um lugar indefinido.
Fazendo abrir as flores sonolentas
Que ainda sugam o néctar coletado
Nas gotas de orvalho
Da madrugada fria.
A lua num gesto de orgulho
Reluta em ceder seu lugar ao sol.
Vem a brisa...
Percorre a superfície de seda do lago
Eriçando as pequenas ondas
Sopra suavemente, causando arrepios
Na copa das árvores.
E no seu ímpeto de espalhar o amor
Cria movimento.
Acorda o mundo.
Faz tremular a chama da vela
Na cabana do pescador.
É hora de despertar.
Vem Amanhecer !
Vem Brisa !
Juntos criem a vida
Façam a poesia acontecer.
~ Almir Capthor ~
Assinar:
Postagens (Atom)