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Caminho dentro da praia
uma onda beija o meu corpo
então estremeço-me todo
a onda levanta sua saia
tão branca e feita de espuma
me oferta um gemido de sal
cego de amor enlouqueço
a brisa me sopra um sinal
de repente na tarde marinha
a onda verde caminha
sem que eu a possa apanhar
tão tolo pensei fosse minha
não lembrei que o seu dono é o mar
júlio
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
ENCANTO EM TEU OLHAR
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Perco-me na beleza que sai de teu olhar
São como luzes que reluz em meu coração.
São suaves, são meigos como uma canção
Ouvida numa noite romântica ao luar.
São belos como o encanto de uma flor
Que se destaca entre todas no jardim
Pela sua formosura e perfume. Enfim
São belos, como é belo o amor.
Teus olhos fazem-me viajar por toda emoção
Transbordando de alegria meus sentimentos
Fazendo-me viver maravilhosos momentos.
Ah! É difícil descrever em palavras
O fascínio que possui em mim teu olhar
Nele há uma magia o qual me faz sonhar.
Ataíde Lemos
Perco-me na beleza que sai de teu olhar
São como luzes que reluz em meu coração.
São suaves, são meigos como uma canção
Ouvida numa noite romântica ao luar.
São belos como o encanto de uma flor
Que se destaca entre todas no jardim
Pela sua formosura e perfume. Enfim
São belos, como é belo o amor.
Teus olhos fazem-me viajar por toda emoção
Transbordando de alegria meus sentimentos
Fazendo-me viver maravilhosos momentos.
Ah! É difícil descrever em palavras
O fascínio que possui em mim teu olhar
Nele há uma magia o qual me faz sonhar.
Ataíde Lemos
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
AMANHECEU
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Hoje o dia amanheceu mais florido,
porque mais amor tenho por você.
Hoje amanheci mais feliz,
porque sei que estarás
constantemente ao meu lado.
Hoje amanheci te querendo
mais do que a própria vida.
Amo e farei tudo
o que tu quiseres
para estar
sempre e eternamente
ao teu lado.
Amália de Alarcão Ribeiro Martins
Hoje a Lagoa amanheceu assim, linda . . .
Hoje o dia amanheceu mais florido,
porque mais amor tenho por você.
Hoje amanheci mais feliz,
porque sei que estarás
constantemente ao meu lado.
Hoje amanheci te querendo
mais do que a própria vida.
Amo e farei tudo
o que tu quiseres
para estar
sempre e eternamente
ao teu lado.
Amália de Alarcão Ribeiro Martins
Hoje a Lagoa amanheceu assim, linda . . .
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
POENTE !
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Eram horas...
A tarde já se debruçava no horizonte,
E o faroleiro já caminhava para o farol,
A noite já sorria do outro lado,
Acompanhada de um cordel de estrelas,
Eram horas...
A lua se enchia cada vez mais,
A cotovia já dera seu primeiro piado,
O mar já silenciara sua fúria,
E a preocupação tomava conta de meu ser,
Eram horas...
Marcáramos ali perto das dunas,
Na areia branca tal e qual a pele tua,
E tu não vinhas já fazia alguns minutos,
Em meu coração parecia eternidade,
Eram horas...
E tu chegastes feito garça no banhado,
Vestido brando e sorriso ensolarado,
Cabelos soltos só para me atiçar mais,
Abraço quente e beijo com frescor de noite,
Eram horas...
Fizemos ninho e nos amamos loucamente,
A galope, vagarinho ao sol nascente,
Repetindo e dividindo nossas sementes,
Como se fora a ultima hora desse poente.
Santaroza
Eram horas...
A tarde já se debruçava no horizonte,
E o faroleiro já caminhava para o farol,
A noite já sorria do outro lado,
Acompanhada de um cordel de estrelas,
Eram horas...
A lua se enchia cada vez mais,
A cotovia já dera seu primeiro piado,
O mar já silenciara sua fúria,
E a preocupação tomava conta de meu ser,
Eram horas...
Marcáramos ali perto das dunas,
Na areia branca tal e qual a pele tua,
E tu não vinhas já fazia alguns minutos,
Em meu coração parecia eternidade,
Eram horas...
E tu chegastes feito garça no banhado,
Vestido brando e sorriso ensolarado,
Cabelos soltos só para me atiçar mais,
Abraço quente e beijo com frescor de noite,
Eram horas...
Fizemos ninho e nos amamos loucamente,
A galope, vagarinho ao sol nascente,
Repetindo e dividindo nossas sementes,
Como se fora a ultima hora desse poente.
Santaroza
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
AS VEZES
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As vezes as estrelas falam
em versos de poesia faminta
que devoram a minha razão
e, em um impulso me calam...
As vezes a poesia planta estrelas
nos olhos de um poeta triste
e nele, colhe esperança
de um mundo que ainda resiste...
E, as vezes,
somente as vezes,
um poeta escuta as estrelas
beija o papel lacrimado
e impulsivamente declama
os mais intensos versos
que ainda não escreveu
E, talvez não escreva,
tamanha emoção que lhe toma,
trêmulas mão que resistem,
e as lágrimas obstruem seus olhos
e a emoção transpassa-lhe a garganta,
em fagulhas coloridas e mágicas
poesia repleta de amor,
nos seus últimos suspiros poéticos,
que a morte do ego lhe trouxe!
As vezes, a poesia cala,
o papel fica molhado,
e o poeta apaixonado,
transpira, e sua poesia exala!
Mando Mago Poeta
As vezes as estrelas falam
em versos de poesia faminta
que devoram a minha razão
e, em um impulso me calam...
As vezes a poesia planta estrelas
nos olhos de um poeta triste
e nele, colhe esperança
de um mundo que ainda resiste...
E, as vezes,
somente as vezes,
um poeta escuta as estrelas
beija o papel lacrimado
e impulsivamente declama
os mais intensos versos
que ainda não escreveu
E, talvez não escreva,
tamanha emoção que lhe toma,
trêmulas mão que resistem,
e as lágrimas obstruem seus olhos
e a emoção transpassa-lhe a garganta,
em fagulhas coloridas e mágicas
poesia repleta de amor,
nos seus últimos suspiros poéticos,
que a morte do ego lhe trouxe!
As vezes, a poesia cala,
o papel fica molhado,
e o poeta apaixonado,
transpira, e sua poesia exala!
Mando Mago Poeta
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
VERSOS AZUIS
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Fiz versos azuis
Para cantar o céu e o mar,
Fiz versos de toda a cor
Para falar qualquer coisa de amor.
Fiz versos coloridos para falar
Do pôr do sol na minha praia.
Fiz versos de qualquer cor
Para espantar a solidão.
Fiz versos e mais versos
Para falar dos meus sonhos,
Dos pequenos caminhos,
Das penas e desilusões.
Apaga então as letras e sente
Apenas minhas impressões digitais:
Tua mão na minha
A pensar em nós...
Sônia Schmorantz
Esta sequência de fotos fiz hoje para você ter alguma noção como é o Canal da Barra.
O canal é a ligação das águas da Lagoa com o mar, por ali passam barcos de pesca e passeios.
Abraços e obrigado pela visita, espero que tenham gostado das fotos
Fiz versos azuis
Para cantar o céu e o mar,
Fiz versos de toda a cor
Para falar qualquer coisa de amor.
Fiz versos coloridos para falar
Do pôr do sol na minha praia.
Fiz versos de qualquer cor
Para espantar a solidão.
Fiz versos e mais versos
Para falar dos meus sonhos,
Dos pequenos caminhos,
Das penas e desilusões.
Apaga então as letras e sente
Apenas minhas impressões digitais:
Tua mão na minha
A pensar em nós...
Sônia Schmorantz
Esta sequência de fotos fiz hoje para você ter alguma noção como é o Canal da Barra.
O canal é a ligação das águas da Lagoa com o mar, por ali passam barcos de pesca e passeios.
Abraços e obrigado pela visita, espero que tenham gostado das fotos
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
ASA NO ESPAÇO
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Asa no espaço, vai, pensamento!
Na noite azul, minha alma, flutua!
Quero voar nos braços do vento,
quero vogar nos braços da Lua!
Vai, minha alma, branco veleiro,
vai sem destino, a bússola tonta...
Por oceanos de nevoeiro
corre o impossível, de ponta a ponta.
Quebra a gaiola, pássaro louco!
Não mais fronteiras, foge de mim,
que a terra é curta, que o mar é pouco,
que tudo é perto, princípio e fim.
Castelos fluidos, jardins de espuma,
ilhas de gelo, névoas, cristais,
palácios de ondas, terras de bruma,
... Asa, mais alto, mais alto, mais!
Fernanda de Castro
Asa no espaço, vai, pensamento!
Na noite azul, minha alma, flutua!
Quero voar nos braços do vento,
quero vogar nos braços da Lua!
Vai, minha alma, branco veleiro,
vai sem destino, a bússola tonta...
Por oceanos de nevoeiro
corre o impossível, de ponta a ponta.
Quebra a gaiola, pássaro louco!
Não mais fronteiras, foge de mim,
que a terra é curta, que o mar é pouco,
que tudo é perto, princípio e fim.
Castelos fluidos, jardins de espuma,
ilhas de gelo, névoas, cristais,
palácios de ondas, terras de bruma,
... Asa, mais alto, mais alto, mais!
Fernanda de Castro
sábado, 23 de janeiro de 2010
VIDA BLOGUEIRA
EXTRA. . . .
EXTRA. . . .
EXTRA. . . .
EXTRA. . . .
EXTRA. . . .
AMIGOS E SEGUIDORES!!!
HOJE EM ESPECIAL NÃO POSTAREI NENHUM POEMA.
GOSTARIA MUITO QUE VOCÊS VISITASSEM O BLOGGER VIDA BLOGUEIRA
TEM UMA ENTREVISTA MINHA LA.
VOCÊ QUE QUER ME CONHECER UM POUCO MAIS
E SABER O QUE EU PENSO SOBRE A VIDA BLOGLEIRA E MUITO MAIS.
PASSEM LA E DEIXE UM COMENTÁRIO.
ESPERO QUE GOSTEM
OBRIGADO PELO CARINHO.
ABRAÇOS
http://vidablogueira.blogspot.com/
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
VOCE É POESIA
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Sou a parte mais singela
de mim mesmo
e você a parte mais gostosa e bela,
dos meus pensamentos.
Que desperta assim o meu desejo,
nos melhores momentos
da minha inspiração.
***
Sou coração, você é alma.
Sou vida, você é eternidade.
Sou o teu sorriso
e você a minha felicidade.
Sou tão comum
e você tão rara.
***
Sou um caminho secundário
e você a minha principal estrada.
Se sou poeta,
você é poesia, pura emoção
e alegria.
****
Enquanto eu, apenas sou teu!
E me entrego a ti,
todos os dias . . .
Homenino Poeta
Sou a parte mais singela
de mim mesmo
e você a parte mais gostosa e bela,
dos meus pensamentos.
Que desperta assim o meu desejo,
nos melhores momentos
da minha inspiração.
***
Sou coração, você é alma.
Sou vida, você é eternidade.
Sou o teu sorriso
e você a minha felicidade.
Sou tão comum
e você tão rara.
***
Sou um caminho secundário
e você a minha principal estrada.
Se sou poeta,
você é poesia, pura emoção
e alegria.
****
Enquanto eu, apenas sou teu!
E me entrego a ti,
todos os dias . . .
Homenino Poeta
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
TEUS OLHOS
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No ninho que é o teu corpo,
Encontro a vontade de querer estar
No teu olhar procuro as respostas,
Que os meus olhos questionam
E que os teus tentam esconder
Nos teus lábios tensos,
Guardo a suavidade dos meus
Ansiosos por tocá-los,
Tal pétalas de uma flor exótica
Nas tuas mãos quentes,
Surpreendidas de um toque,
Seguro a ternura e o desejo
De quem quer bem
Levanto o meu olhar,
Deito-o no teu…
Aguardando serenamente,
O momento....
Que se segue!
http://cantosredondos.blogs.sapo.pt/19637.htm
No ninho que é o teu corpo,
Encontro a vontade de querer estar
No teu olhar procuro as respostas,
Que os meus olhos questionam
E que os teus tentam esconder
Nos teus lábios tensos,
Guardo a suavidade dos meus
Ansiosos por tocá-los,
Tal pétalas de uma flor exótica
Nas tuas mãos quentes,
Surpreendidas de um toque,
Seguro a ternura e o desejo
De quem quer bem
Levanto o meu olhar,
Deito-o no teu…
Aguardando serenamente,
O momento....
Que se segue!
http://cantosredondos.blogs.sapo.pt/19637.htm
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
SAUDADES
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Saudades o que são? São cinzas frias
Que foram fogo e luz no coração;
Mas cinzas tristes, pálidas e frias
Sepultadas no fundo dum vulcão.
Que são saudades? Sombras fugidias
Que em vão tentamos alcançar, em vão;
Sombras errantes pelas noites frias
Nos caminhos sem luz do coração.
Saudade é fumo que uma brisa ondeia,
Vento triste que chora por alguém;
Ondas mortas rojando-se na areia,
Sombras que vindas de outro mundo, além,
Formam a névoa que hoje me rodeia,
Sombras perdidas, sombras sem ninguém ...
Anrique Paço D'Arcos
Saudades o que são? São cinzas frias
Que foram fogo e luz no coração;
Mas cinzas tristes, pálidas e frias
Sepultadas no fundo dum vulcão.
Que são saudades? Sombras fugidias
Que em vão tentamos alcançar, em vão;
Sombras errantes pelas noites frias
Nos caminhos sem luz do coração.
Saudade é fumo que uma brisa ondeia,
Vento triste que chora por alguém;
Ondas mortas rojando-se na areia,
Sombras que vindas de outro mundo, além,
Formam a névoa que hoje me rodeia,
Sombras perdidas, sombras sem ninguém ...
Anrique Paço D'Arcos
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O VENTO
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O vento é hóspede constante
maior viajante
que por aqui passa...
quando chega
me abraça
se sente em casa
repousa suas asas cansadas
sobre meu corpo em brasa...
Minha casa
não tem divisórias
todos os cantos
contam histórias
de amores para mim...
Minha casa é assim
janelas abertas
sem vidraças
portas escancaradas
para meu vôo sem fim
Cida Sousa
O vento é hóspede constante
maior viajante
que por aqui passa...
quando chega
me abraça
se sente em casa
repousa suas asas cansadas
sobre meu corpo em brasa...
Minha casa
não tem divisórias
todos os cantos
contam histórias
de amores para mim...
Minha casa é assim
janelas abertas
sem vidraças
portas escancaradas
para meu vôo sem fim
Cida Sousa
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
PALAVRAS
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Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
domingo, 17 de janeiro de 2010
VOU PRO MAR
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Sinto a lágrima rolar
No seu rosto
Quando a vejo
E um sorriso acompanhar
O horizonte do desejo
E eu vou pro mar
Nos meus sonhos mergulhar
Eu vou por mar
Vejo braços e abraços a rodopiar
Peles, pelos, olhares
Quanto tempo ainda temos
Para ter o ser o queremos
E eu vou pro mar
Com os meus sonhos me encontrar
Eu vou pro mar
E quanto mais eu andar
Em busca do meu ser supremo
Eu sei que vou encontrar
A parte de ti aqui mesmo
E quando vc sonhar
Com o mar
Mergulhar no desejo
De querer encontrar
É só mergulhar nesse beijo
Hugo Fernandes
Sinto a lágrima rolar
No seu rosto
Quando a vejo
E um sorriso acompanhar
O horizonte do desejo
E eu vou pro mar
Nos meus sonhos mergulhar
Eu vou por mar
Vejo braços e abraços a rodopiar
Peles, pelos, olhares
Quanto tempo ainda temos
Para ter o ser o queremos
E eu vou pro mar
Com os meus sonhos me encontrar
Eu vou pro mar
E quanto mais eu andar
Em busca do meu ser supremo
Eu sei que vou encontrar
A parte de ti aqui mesmo
E quando vc sonhar
Com o mar
Mergulhar no desejo
De querer encontrar
É só mergulhar nesse beijo
Hugo Fernandes
sábado, 16 de janeiro de 2010
DEIXA - ME AMAR -TE
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Deixa-me amar-te em meus silêncios
Na calmaria do teu coração que me acolhe
E de onde se desprendem meus sonhos
Em vôos etéreos de plena liberdade
Deixa-me amar-te em minha solidão
Ainda que meus labirintos te confundam
E que teus fios generosos de compreensão
Emaranhem-se no tapete dos meus enigmas
Deixa-me amar-te sem qualquer explicação
Na ternura das tuas mãos que me sorriem
Escrevendo desejos em versos despidos
Na minha alva tez que te cobre e descobre
Deixa-me amar-te em meus segredos
Para que desvendes o que também desconheço
A alma dos meus abismos onde anoiteço
E meus olhos adormecem embalados pelo mistério
Deixa-me amar-te em tuas demoras, longas horas
Em que meu corpo se veste de céu à tua espera
E minhas mãos em frenesi acendem estrelas
Para alumiar-te, ainda que ausente estejas…
Fernanda Guimarães
Deixa-me amar-te em meus silêncios
Na calmaria do teu coração que me acolhe
E de onde se desprendem meus sonhos
Em vôos etéreos de plena liberdade
Deixa-me amar-te em minha solidão
Ainda que meus labirintos te confundam
E que teus fios generosos de compreensão
Emaranhem-se no tapete dos meus enigmas
Deixa-me amar-te sem qualquer explicação
Na ternura das tuas mãos que me sorriem
Escrevendo desejos em versos despidos
Na minha alva tez que te cobre e descobre
Deixa-me amar-te em meus segredos
Para que desvendes o que também desconheço
A alma dos meus abismos onde anoiteço
E meus olhos adormecem embalados pelo mistério
Deixa-me amar-te em tuas demoras, longas horas
Em que meu corpo se veste de céu à tua espera
E minhas mãos em frenesi acendem estrelas
Para alumiar-te, ainda que ausente estejas…
Fernanda Guimarães
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
PELO INTERIOR DO MITO
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Os veleiros aproximam-se dos portos
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
Duncan C. Clark
Os veleiros aproximam-se dos portos
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
Duncan C. Clark
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