sexta-feira, 13 de junho de 2008



Tenho medo da dor de tua ausência
que me queima por dentro.
E da ternura eu tenho medo, dessa
beleza das noites secretas
quando chegas
sempre como se fosse a única vez.

Tenho medo de que um dia queiras
cessar esse rio de águas ardentes
onde mais do que os corpos
tocam-se as almas,
anjos desatinados luzindo no breu

Lya luft

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

À sombra da tua ausência
Na consumação das horas ocultas
Aconchego-me à nudez da saudade
Dissimulo os meus sorrisos
Quando te encontro em meu olhar
E descubro-te em mim...
Ofereço-te ao templo do meu silêncio
Profanas-me com o recordar do teu beijo
Que ainda te proclama em meus lábios
Vergo-me em orações renitentes
Para que não me esqueças
Há ainda em meu corpo
O perfume da tua nudez
Acordando desejos e frêmitos
Afago os lençóis onde estivemos,
E cubro-me com a tua lembrança
Lágrimas amargas
Gotejam sobre meus seios
Enquanto os devaneios
Me remetem a ti, unicamente!
E será sempre assim o meu viver,
Uma eterna morte
E um eterno renascer
Nessa esperança
Que me mantém a vida e a agonia
De saber que te espero em vão,
Mas que virás amanhã, certamente,
Esquecendo-me que hoje
Já é esse outro dia...
E se essa eterna espera é toda a minha tristeza,
É também a minha única alegria...


J.B.Xavier

&

Fernanda Guimarães

Está lindo teu blogger amor, quanta sensibilidade guardaste por tantos anos e agora se revela...que bom que eu possa estar acompanhando este teu crescimento, estas tuas pequenas vitórias diárias. Te amo muito