terça-feira, 8 de julho de 2008

AMOR DE POETA


Amo a rosa tatuada em teu rosto, a tua boca.
O beijo selvagem que explode feito rio que deságua no mar
Este riso espontâneo, malicioso, que meu desejo aflora.
Contigo amada por toda a vida quero ficar.

Amo teus cabelos negros, cheirando flores do campo.
Vasta cabeleira que brilha como noite sem luar.
Feito menino fico perdido,
Sou homem e sou criança, um poeta a te amar.

Amo a mulher que habita neste corpo,
Dele desvendo os segredos mais íntimos,
Sou guerreiro vencido.
Esta tua cintura, moldura que me deixa louco,
Um caminho sinuoso que termina, abrindo
As portas do paraíso.

Amo teus olhos da cor inexplicada
De ave noturna,
Que pousa nos meus,
Buscando a luz do dia.

Amo teus braços porque são a grande armadilha,
Prisioneiro voluntário de um forte abraço,
Foge-me o tempo,
Não sei se é dia...
Não sei se é noite...

taniamaracamargo.blogspot.com/2008_02_24_arch

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