segunda-feira, 28 de julho de 2008


É fria a noite, é longa a madrugada
Denso o silêncio, pesada a solidão
De ferro a lua, de pedra, a escuridão…
Tu chegas, e é de seda a alvorada!

Há no teu corpo,
Um halo que me incendeia,
Uma luz que se insinua
E vem ao meu encontro,
Aqui, onde te imagino sempre nua.

O teu jeito de amante
É diamante lapidado
E contrastado, ao longo do tempo
Por todos os olhares, que me precederam.

papagaio.wordpress.com/2007/07/

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