domingo, 7 de setembro de 2008

Pelo interior do mito



Os veleiros aproximam-se dos portos
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.


Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.



Duncan C. Clark

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