sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Solidão.


Nada escrevo, nada digo,
Não pronuncio um único som
Triste, solitário, vindo da minha alma,
Da calma vazia da Solidão.
Não me tenta a Escuridão,
Mas não anseio pelo tom
De uma eterna Primavera.
Sou apenas uma Quimera,
Que procura no silêncio do olhar
A essência da vida.
Sem retorno, irei de ida,
Mergulharei no teu mar
Apenas para te amar,
E sentir em meu corpo a doce sensação
De ser livre, de sentir
Toda a emoção em mim contida.
Sou apenas uma Quimera
Que anseia em viver.

polen.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_01.html

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