quarta-feira, 26 de novembro de 2008

EMBRIAGUÊS



Abre-se-me um rio no peito aberto
A noite afaga-me a pele e o olhar
O silêncio mantém-me assim, demasiadamente perto
Embalo-me embriagado, deixo-me cansar

Rebolo-me em lágrimas e emoções de viver
Em palavras e ternuras e beijos e mais tudo e saudades
Corrente de mim sempre em turbilhão
Marés sonhos fomes saltos medo de te perder
Cantigas risos mãos passos fogo e tempestades
Que de tudo sou eu em fonte de inquietação

Abre-se-me um rio simplesmente
Que ao abrir logo nasce, corre e desagua
Por entre as margens feitas do abraço quente
De me fazer teu e de me fazeres tua


http://daspalavrasquenosunem.blogspot.com/

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