segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

MILAGRE



Que é feito de mim e de meus temores,
quando o amor envolve
e perfuma minhas mãos?
Onde pisam meus pés senão em flores?
Borboleta, fui desde sempre,
porém imóvel e opaca.
Se hoje minhas asas brilham é pelo milagre
de renascer em suas ternuras.
Por ouvir a música que o vento canta em seu jardim
é que me deslumbro em vôos.
Sim, ainda é sonho.
Ainda devaneio sob estrelas, espantada.
Mas sei que, se me transporto em asas multicores,
é ao encontro do amor que vôo.

Saramar
http://abrindojanelas.blogspot.com/

Um comentário:

poetaeusou . . . disse...

*
o mar,
amar,
os poemas
da sara,
numa página a dois,
que, se me permitem,
será a tres . . . comigo
,
belo poema,
,
conchinhas, deixo,
,
*