Outro serei amanhã
Quando o silêncio pousar
Na rosa branca dos ventos
Rosa de espuma e luar.
Outro serei, quando as aves
Voltarem da tempestade,
Trazendo a luzir na treva
Sementes de eternidade.
Outro serei, quando a noite,
Como nunca, de mansinho,
Vier espreitar-me os passos,
Junto à incerteza e ao caminho.
Outro serei amanhã
E entre dois esquecimentos
Levarei meu sorriso
E a rosa dos ventos.
Paulo Bonfim
3 comentários:
Quem seremos nós, afinal? Um mistério a desvendar nos caminhos palmilhados? Uma equação sem solução?
Não é por nada não! Fazemos um boa dupla Eduardo. Saudade do amigo!
Quanto as ótimas fotos, estivemos juntos nessa belíssima praia. Abração
belo Blog...parabéns...te convido a me visitar e seguir meu Blog
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