quinta-feira, 1 de maio de 2008

Vento Morno



Da janela vem um sopro morno

que muito bem pode ser choro ou

qualquer coisa que venha de dentro

como se no mundo vivesse fora...

da mesma janela aberta chega uma luz de fim de tarde,

um ruído de crianças brincando,

um cheiro de café recém passado,

uma queixa sem convicção e

pássaros que voam nostálgicos...

Coração bate baixinho, quase nem se percebe,

Recordações se perdem em pensamentos,

Entra o vento pela janela aberta,

O espírito eleva-se ao inconsciente

Para que as almas possam se encontrar...


Sonia Schmorantz

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