Eu sou como a onda que não tem sossego
E levo esta vida cheia de tormentos
Esmago-me de encontro aos rochedos
Gritando assim os meus sofrimentos
Nas longas noites enluaradas
Embalada pelo cantar da sereia
Recordo bonitos contos de fadas
Sou a onda a espreguiçar-se na areia
E a gota de água que das ondas sai
E em noites tristes a deixo rolar
Qual lágrima chorada por minha mãe
Que vai juntar-se à imensidão do mar
Autora: Maria do Céu Oliveira
Um comentário:
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É no imenso mar
Que as ondas em segredo
Ultrapassam o medo
E numa vaga em carreira
Exaltam Maria do Céu Oliveira
Sereia do “poemar”
,
Belo poema, amigo,
,
Abraço, deixo,
,
*
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