sábado, 29 de novembro de 2008

Lágrima de Amor



Eu sou como a onda que não tem sossego
E levo esta vida cheia de tormentos
Esmago-me de encontro aos rochedos
Gritando assim os meus sofrimentos

Nas longas noites enluaradas
Embalada pelo cantar da sereia
Recordo bonitos contos de fadas
Sou a onda a espreguiçar-se na areia

E a gota de água que das ondas sai
E em noites tristes a deixo rolar
Qual lágrima chorada por minha mãe
Que vai juntar-se à imensidão do mar



Autora: Maria do Céu Oliveira

Um comentário:

poetaeusou . . . disse...

*
É no imenso mar
Que as ondas em segredo
Ultrapassam o medo
E numa vaga em carreira
Exaltam Maria do Céu Oliveira
Sereia do “poemar”
,
Belo poema, amigo,
,
Abraço, deixo,
,
*