quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
AO MENOS, TU
Em silêncio, com olhos de madrugada, olhavas o mar,
E do teu olhar corriam versos enfeitados de marés.
Ao longe, onde o dia nasce por cansaço duma lua que inventei,
Surgem ilhas onde a ondas se espreguiçam entre espumas e penedos.
Embalado no meu barco, troco o sono pelo sonho, e assim desperto
Imagino-te uma praia, feita altar, onde vou chegar, de manhãzinha,
Para aí repousar o meu corpo sedento de alvoradas.
E vejo-te, em silêncio, com olhos de madrugada, a tecer os lençóis
Onde o amor se deita ao acordar da minha ausência.
Ao menos isto…
Ao menos tu!
http://manhasdeinverno.blogspot.com
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