quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cavalga-me, Mulher!


Cavalga-me mulhero corpo inteiro
cavalga-me desnuda
Vem louca ou vem muda meu corpo te quer
sem preceitos sem preconceitos
apenas mulher

Sem pudores e sem nexo
quero teu prazer quero apenas ser
parte do teu sexo

Quero que me molhes com a vulva quente
com a vulva ardente cheia de desejos
quero teus lampejos

Cavalga-me eu deitado na cama
e teu corpo me ama
e tua unção se derrama cavalga-me

Quero o teu batismo águas de exorcismo
que me benzem todo quero todo airoso
ver verter-se o gozo do teu paroxismo

Cavalga meu corpo
cavalga meu rosto quero sim teu gosto
leva-me até o céu esfrega-te em mim
esfrega-te assim sem rumo e ao léu

Lambuza-me o sexo me deixa perplexo
só tu sobre mim vou sentir-te assim
vem me receber quero me afogar
no teu doce mar mar do teu prazer

(João da Silva)

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