Quando se abrem, lentamente,
as cortinas dos meus olhos
na boca de cena de cada madrugada,
ergo-me e afivelo a máscara
para a representação do dia.
É então que, por um momento,
mas só por um momento,
o teu riso luminoso, estrela da manhã,
me distancia da personagem do costume
e me faz nascer de novo em mim.
Ponta Delgada, 2008-07-24
Aníbal Raposo
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