segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O voar da gaivota


Não haverá bruma que te tire do meu olhar
Serás uma memória viva no meu coração
Sonharei contigo sempre que estiver junto ao mar
Nas praias onde a tua ausência será a recordação.

Não penses nos meus passeios na praia asfixiado
No horizonte os meus olhos estarão cintilantes
Recorda se quiseres o muito que me tens amado
Todos os momentos que fomos eternos amantes.

Escrevo desta maneira letras a chorar
Sílabas seguidas do meu grito a toda a hora
Sonho de um sonho que surgiu para eu amar
Que livre com as suas asas se vai embora.

Não é um adeus que aqui deixo deslumbrado
O meu desejo é ter-te nos meus braços sem saudade
Mas o tanto que me entrego e te tenho amado
Não pode impedir a tua vida e liberdade.

A vida tem muito do mar e as suas ondulações
Como o vento o oceano está sempre murmurante
Enche-nos de nostalgias e tantas recordações
Como as que ficam comigo depois de ser teu amante.

http://osaldanossapele2.blogspot.com/

Um comentário:

Cris Animal disse...

Começando pelo vôo das gaivotas é assustadoramente belo e livre. Não há beleza no céu mais fascinante do que o vôo das aves e a gaivota é singular!
O mar e as gaivotas dilaceram qualquer coração que carrega saudade. Que coração não sente saudade?
Acho que nenhum!
Somos todos prisioneiros dela. Todos. Essa é vingança do tempo...rs
Beijo............Cris Animal