sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quando a noite vem


Quando a noite vem eu sonho
Com estrelas e plena lua a alumiar
Com a noite vem tua imagem que não conheço
Mas meu pensar te está idealizando.

Vejo-te chegar mansinha e estremeço
Vens em realidade com a brisa e com a luz
E meu pensamento a mais belas das fadas produz
Traz-me a sensação de teu beijar mansinho.
Meus olhos não te querem perder
Fecham devagarinho
E lá vens tu outra vez me abraçar
Quando eu estático olho o luar.

Só a lua feiticeira trás teus encantos
A meiguice de teus lábios meus cruzar
É paz a macieza de tua pele na minha a ruçar
Sinto a beleza de um grande amor.

Teu cheiro de fêmea amorosa
Dá mais perfume que a mais bela rosa
Sinto de olhos serrados tua macieza
Tocas meu ser aveludado.

Ao sentir tuas mãos no meu peito
Devagarinho a descer
Penso estar acordado com enorme prazer
No meu sentir é realidade no sonhar.

Teus lábios no meu peito a morder
Quero em ti entrar
Em tua morada morar
Mas é terrível a realidade ao acordar.

Autor: Armando C. Sousa

Um comentário:

Aníbal Duarte Raposo disse...

Olá Eduardo. Vim cá espreitar o teu blog. Gostei e deixei-me ficar.
Boa selecção de poesia. Um abraço açoriano aqui do meio do Atlântico.
para ti e para a cidade que os nossos antepassados inventaram.