quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Quando voltares


Não me tragas palavras
nem silêncios magoados,
não me tragas
promessas dolorosas
nem razões desconhecidas,
não me tragas tudo
sabendo eu que é nada,
nem nada me tragas
que eu não saiba pedir.

Traz-me rosas perfumadas
vermelhas cor de sangue,
traz-me beijos
feitos de açúcar mascavado
e abraços leves como penas,
traz-me o teu dia
dentro de mim completo
e a tua noite de luar
para eu ser feliz.

Traz-me o que eu te dou.


http://silabasaovento.blogspot.com/

Um comentário:

Paula Raposo disse...

Obrigada por poder ler aqui um poema escrito por mim! Fico feliz e é uma das boas surpresas deste ano. Muitos beijos meus.