sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O VENTO


O vento é hóspede constante
maior viajante
que por aqui passa...
quando chega
me abraça
se sente em casa
repousa suas asas cansadas
sobre meu corpo em brasa...
Minha casa
não tem divisórias
todos os cantos
contam histórias
de amores para mim...

Minha casa é assim
janelas abertas
sem vidraças
portas escancaradas
para meu vôo sem fim

Cida Sousa

2 comentários:

Rosa Carvalho disse...

Adorei!!!! escrita com total realidade!
Nossa como a casa em si, objetos e até mesmo uma brisa, o sol , o vento, a claridade faz com que as recordações se aflorem em cada canto da casa; de amores que passaram em nossas vidas, que estão presentes na memória. E dos amores que atualmente fazem parte da história e do meu Próprio Ser.
Bjs Rosa Carvalho

Viviane Ramos disse...

Caro Eduardo...
lindo teu blog, belissímo efeito visual,no qual selecionaste lindas poesias...perfeita esta combinação.
E tenho que confessar-te que lágrimas me vieram aos olhos ao ler a Poeia, da Cida Sousa...encantadora a forma como ela nos envolve em sua estória e nos faz vivê-la; ao menos por um instante...
Bem... mas vim também...
conhecer-te e agradecer sua atenção
ao meu simples blog; espero que goste de minhas poesias...pois são elas as únicas riquezas em minha vida.