sexta-feira, 3 de abril de 2009


És como o ente da noite
que na mistura de neblina e lua
sorves as paixões frias da rua
És como areia pronto
para ser levado por sopro alheio
ou pela insanidade ensimesmada de teus devaneios
És como nuvens brancas ídas
que se mesclaram a céus vermelhos
no entardecer da vida
És como água de fonte se esvaindo pura
roçando pedras soltas
escorregando livre sob pontes nuas
És vulto solitário que se extasia
na silenciosa madrugada fadada
a não ser noite…a não ser dia…
ao nascer…noite
ao morrer … dia.

vera stockler

4 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Lindo poema! Gosto dos poemas desta poetisa. Beijão
te amo muito

Anônimo disse...

Conheço muito pouco desta Poetisa.
Mas,do pouco q.li,gostei.
Bom fim de semana.
Beijo.
isa.

Papoila disse...

Não conheço esta poetisa mas gostei imenso deste poema.
Beijo

Agulheta disse...

Amigo Eduardo.Muito bonito o poema,não conheco a poeta,a imagem muito bem enquadrada,agradeço as palavras amigas que deixou no blog,amizade é mesmo isso.
Beijinho bfs Lisa