domingo, 17 de maio de 2009

MATEANDO


Absorto,
sorvendo um amargo
e...
num repente
tenho os galpões
de minha mente
invadidos por saudades.

Saudades do porvir,
lembranças
que saem para dentro,
por que ainda não as vivi.

Como um filme
do fim para o começo,
o que seria um tropeço
de desordem,

torna-se agradável
e confortante
como um aviso distante
de que vou envelhecer
junto dos meus.

CÁCIO MACHADO DA SILVA

11 comentários:

Anônimo disse...

Desculpa a demora para lhe visitar!
Vim deixar meu carinho e lhe desejar uma bela semana abençoada!

Parabéns seu Blog tá lindo!

Beijoss fica com Deus!

Unknown disse...

É bom recordar , é bom ter recordações quer dizer que houve na nossa vida coisas boas que nos fazem sorrir ou chorar ;)

uma semana feliz meu amigo
beijo

Anônimo disse...

Um poema extraordinário que relata o poder da mente nas recordações.

Uma semana feliz, Eduardo!

Beijo.

Anabela disse...

Obrigada pelas palavras amáveis.
Boa semana

Daniel Costa disse...

Eduardo

Um poema de esperança: envelher junto dos nossos! A esses devemos retardar o mais possivel o envelhecimento mental e é porque terá de ser.
Daniel

A Madrasta Má disse...

Amei os versos de Chaplin que deixou no meu blog meu querido! Excelente e abençoada semana! Bjinhos da Madrasta!

Milla Art & Poesia disse...

Olá Eduardo!!
adorei o poema!

e...
num repente
tenho os galpões
de minha mente
invadidos por saudades.

Saudades do porvir,
lembranças
que saem para dentro,
por que ainda não as vivi.

Grande abraço...
Milla

neide disse...

Meu querido amigo Eduardo, lindo poema. Como todos.

Te desejo uma iluminada semana.

Bjss

Sandra disse...

Eduardo!
Amo charles. Muito obrigado pelo poema.
Quanto ao mate, minha família toma muito. Não sou muito amiga dela.
Mas já fiz muito.
Bjs.
Sandra

Paulo disse...

" (...) de que vou envelhecer
junto dos meus. "



Sempre o mistério da morte....
Quando, por outro lado, são insondáveis os mistérios da vida interior...


Ainda assim, é razoavel viver com a certeza da morte.


Abraço

Emanuel Azevedo disse...

Deliciosamente belo este poema. Não só este mas todos os outros. Os meus parabéns! Um forte abraço dos Açores.