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Feito mercúrio apertado
Na palma da minha mão
Escapando entre meus dedos
Se espalhando pelo chão
Feito fogo de cigarro
Aceso na escuridão
É lua cheia escondida
Em noite de cerração
Argila, prata, braseiro
Fogo queimado palheiro
Tempestade em alto mar
Medo de ir embora
Vontade de não ficar
Estrela de muitas pontas
Que não se consegue olhar
Lampejo brilho cegante
Uma dor dilacerante
Lâmina em seda enrolada
Coisa muito complicada
Amarga, doída, doída
É assim o meu amor
Doce como mel de cana
E som de carro-de-boi
Ninguém sabe como é
Nem sei dizer como foi.
(Roberto Júlio de Castro Pinto)
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10 comentários:
Um poema muito bonito.
fotos lindas de uma Ilha maravilhosa.
Abraços
Bom final de semana.
Nossa, amor! Este é um poema maravilhoso, me encanta tuas escolhas!
beijos, te amo
Bom dia Eduardo
Valeu ter passado aqui e ter lido:
Argila, prata, braseiro
Fogo queimado palheiro
Tempestade em alto mar
Medo de ir embora
Vontade de não ficar
Gostei bastante
Olá, Eduardo!
Ea dualidade entre foto e poesia retrata a tua delicadeza e bom gosto! O efeito final é fantástico!
Beijinho terno!
Tudo muito belo, mesmo.
Obga. pela partilha.
Um excelente fds.
Fiquem com Jesus, Maria e José
Forte abraço
Mer
Caro Amigo
Tem um presente neste endereço para vc
http://asincertezasdacor.blogspot.com/
Parabéns por esse monumento visual que é seu blog.
luísa
gosto deste mar, gosto deste poema!
bom fim de semana
beijinhos
é...não temos a certeza de, praticamente nada....isso nos motiva a desvendar o que há no final do arco-íris....bom final de semana....bj
É assim... único!
Gostei do poema! ;)
Beijinho *
Que lindo!!!
Tenha um ótimo domingo!
Beijos
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