segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AS MÃOS, OS BARCOS, O OLHAR

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No verão, os mastros têm o brilho
intenso do sal e da água.
E são como as tuas mãos :
levemente inquietas,
levemente acesas,
levemente inocentes.
Não sei o que procuro nos teus olhos.
Talvez uma pretérita adolescência.
Ou um mar.
Ou um barco feito às ondas.
O que digo pode parecer paradoxal.
Encostada ao passado,
o coração tornou-se-me tão frágil
e, simultaneamente tão cruel.
Mas os teus olhos,
os teus olhos perpetuam nos meus
a claridade das manhãs,
a chegada dos pássaros
e este estranho fascínio de te amar.

Edouard Boubat

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu quero um punhado de estrela madura
Eu quero a doçura do verbo viver.

(Caio F. Abreu)

Saudações Poéticas!! M@ria

Anônimo disse...

Eu quero um punhado de estrela madura
Eu quero a doçura do verbo viver.

(Caio F. Abreu)

Saudações Poéticas!! M@ria

Anônimo disse...

Vem do mar esse gosto de poesia
trazido pelo vento nas areias
a embalar a clara luz do dia...

£uma

Beijos poéticos neste dia! M@ria

Carmo disse...

Belas fotos, Eduardo.
Abraço e bom fim de semana