sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lágrima de Amor

Eu sou como a onda que não tem sossego
E levo esta vida cheia de tormentos
Esmago-me de encontro aos rochedos
Gritando assim os meus sofrimentos

Nas longas noites enluaradas
Embalada pelo cantar da sereia
Recordo bonitos contos de fadas
Sou a onda a espreguiçar-se na areia

E a gota de água que das ondas sai
E em noites tristes a deixo rolar
Qual lágrima chorada por minha mãe
Que vai juntar-se à imensidão do mar


Autora: Maria do Céu Oliveira 
 

5 comentários:

Unknown disse...

Lindo poema.
Boa escolha.
Suavidade e violência do mar que nos dobra num querer amar e combater até desfalecer na areia fina e enluarada.

Anônimo disse...

Eu te ofereço flores
Como prova de amizade
Flores de todas as cores
Com cheiro de felicidade

Denise Pires

BOM FDS....Beijos meus! M@ria

Carmo disse...

É sempre um prazer vir ao seu blogue e ler boa poesia.

Parabens pela escolha

Bom fim de semana

Nas Asas da Poesia disse...

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

[ Clarice Lispector ]

Boa Noite.......Beijos & Flores! M@ria

Sotnas disse...

Olá Eduardo, desejo que tudo esteja bem contigo!
Esse é um amor que não mede esforços pra fazer alguém feliz.
Não depende do que possa acontecer, o que importa é a felicidade de quem amamos! Parabéns pela bela escolha do poema, belíssimo texto, de Maria do Céu.
É assim vir visitar seu blog, ótimos e belos textos de ótimos poetas, belíssimas imagens de um paraíso. Está feita a alegria e o contentamento! Desejo tudo de bom pra você e todos ao redor sempre, obrigado pelas visitas, grande abraço e até mais!