quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ASSASSINATO DE UM POEMA


Um poema foi encontrado
morto
jogado numa poça de fonemas,
ratos roíam as vogais.
Não havia identificação,
não havia título,
ninguém sabe o autor.
Suspeita-se que não fora
acidental
mas que cada ferimento
tenha sido provocado
pelas mãos 
do frio, 
do mortal... 
Esquecimento.

Jorge Henrique da Silva Romero

6 comentários:

MM - Lisboa disse...

Gostei!

:.tossan® disse...

Sim, é hoje! boa ideia viu?!
Esse é o tipo de poema que mais gosto...inteligente. Gostaria de saber fazer assim. Mas o que gostei mesmo foram as fotos e rever um pouco da Lagoa. Abração

in natura disse...

Oi Eduardo, obrigado por ter lembrado do meu aniversário. Fico muito feliz por que você é um amigo especial.
Gostei das fotos e do poema diferente. Beijus

PC: É claro que Tossan ajudou na edição dos "3 craques", eu só consegui escrever sobre o carater do Baraçal, mesmo assim nem sabia que jogava bem futebol...Rs rs rsr...

Unknown disse...

Existem poemas pequenos com grandes mensagens e este é a prova disso mesmo.
Coisas bonitas que morrem no esquecimento e se perdem no tempo em que voam as vogais.

Penélope disse...

Atrasada,mas passando para dizer um Feliz dia dos Pais..
Abraços, meu amigo!!!

Anônimo disse...

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...

Cecília Meireles

Beijos poéticos......M@ria