“Da minha janela”
Quando o dia lânguido
se deita nos braços da noite
Apenas o ruído das mãos
quebra o silencio que reina
na penumbra branda.
E as estrelas nos olhos
são luzeiros que ofuscam
os entorpecidos crepúsculos.
No carrossel de delírios
brinco entre fantasias.
Aí meus cinzas são cores
vibrantes e intensas...
Doces momentos trazidos
pela fresca aragem.
Passeio nas veias da ilusão
encorpando a melodia que
leva meu pensamento.
Lanço-me inteira nas ruas
inventadas, onde os sonhos
são ecos de verdades...
Da minha janela
tanta vida...
Glória Salles
2 comentários:
Cantar o anoitecer e o regresso dos sonhos e das estrelas que povoam tantos caminhos inventados......
Escolheu um bom poema como sempre faz.
Homenagem a Glória Salles.
Fico lisonjeada , obrigada pela homenagem!!!
Beijos
Postar um comentário