
Oh mar de águas salgadas
Quão imenso é o teu furor,
Nas vidas por ti já sugadas
Há órfãos de pais e amor!
Enternecida a olhar-te oh mar,
Sinto paz nas ondas serenas,
Mas nesse teu marejar
Há lágrimas nas profundezas!
Ainda assim, oh mar meu lindo mar,
Tua dança de borbulhar tão fresca,
Traz nela o dom de inspirar
A mais modesta alma poética!
Ana Martins
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