sábado, 20 de junho de 2009

SILÊNCIO


Há o silêncio das estradas
e o silêncio das estrelas
e um canto de ave, tão branco,
tão branco, que se diria
também ser puro silêncio.
Não vem mensagem do vento,
nem ressonâncias longínquas
de passos passando em vão.
Há um porto de águas paradas
e um barco tão solitário,
que se esqueceu de existir.
Há uma lembrança do mundo
mas tão distante e suspensa...

Há uma saudade da vida
porém tão perdida e vaga,
e há a espera, a infinita espera,
a espera quase presença
da mão de puro mistério
que tomará minha mão
e me levará sonhando
para além deste silêncio,
para além desta aflição.

Tasso da Silveira
Imagens Eduardo Poisl

7 comentários:

Sonia Schmorantz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO EDUARDO, BELO POEMA BEM ACOMPANHADO PELAS FOTOS... ADOREI AMIGO... VOTOS DE BOA SEMANA...ABRAÇOS DE CARINHO,
FERNANDINHA

Alice disse...

Adorei !!

Lindas palavras e doces imagens !


que vc tenha uma linda e doce semana !!


bjkassss

Anônimo disse...

Votos de boa semana.
Belas imagens,belas palavras.
Gostei.
Beijo.
isa.

Anônimo disse...

Oi Eduardo...!!
Bom domingo e início de semana prá você...
Adorei o barquinho no cais..., linda foto...!!
Beijos,
Ana Lúcia.

Leonor Varela disse...

ma vida sem amar seria solidão,
Uma vida sem ternura seria cruel,
Uma vida sem confiança seria vazia,
Mas uma vida sem amigos não seria vida!!!

Um beijo e uma boa semana cheia de felicidade

José Carlos Brandão disse...

Silêncio! Deus está aqui, neste lugar sagrado.
(Você bem que escolheu um poeta religioso como Tasso da Silveira.)

Abraços.