Trago no afago do vento,
perfumes das auroras,
renuncias das lembranças
que foram embora
Meu horizonte é muro sem vigias
composto de malhas
que fenecem em suas falhas,
como o céu que se aprofunda
num passado que se arrasta noite a fora.
Quando tudo é tão tudo
e ao mesmo tempo é nada,
equilibro a rebeldia do tempo,
no consumo das horas
onde minha alma se reveste de paz
Conceição Bentes
4 comentários:
Este poema é maravilhoso...obrigada por compartilhar esta maravilha meu amigo!
Um grande abraço e boa semana!
E quando colocamos as nossas mãos ao vento podemos tocar o IMPOSSÍVEL, meu amigo...
Belo poema!
"Eu te recebo de pés descalços: esta é minha humildade e esta nudez de pés é a minha ousadia."
(Clarice Lispector)
Tem selinho pra voce......Beijos!! M@ria
Meu Bom Amigo Eduardo,
Belas fotografias como é costume a acompanhar um belo poema!
Sempre que aqui venho saio mais enriquecido! Obrigado!!!
Um abraço muito amigo.
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