Eu gosto do asfalto molhado,
do cheiro do novo, do coração descascado,
das árvores que dançam ao relento,
do sabor do pêssego, do verso livre,
da voz poderosa e clássica do vento.
Gosto de imaginar como é a criança que mora
naquela pequena verde casa,
onde lá pelas duas da madrugada a luz se apaga,
enquanto eu continuo escrevendo, acordada, lendo,
fumando o último cigarro, à espera do sono,
do nascer dum novo dia, e quem sabe duma outra vida,
onde eu me sinta menos perdida e dividida.
Eu gosto de abandonar velhos hábitos para criar espaço,
de dormir no calor do verão com a janela aberta,
de sentir o frescor que entra no quarto como uma nova era,
da paz que me abraça apertado neste momento sagrado,
gosto de quem passa lá embaixo, na rua vazia,
e imagina como é a criança que sonha aqui em cima.
Isadora Krieger
http://duncankrieger.blogspot.com/
5 comentários:
ahahahahah...Que figura esse tossan estragou a paisagem! Prefiro as primeiras fotos que estão excelentes! A primeira estrofe do poema é do jeito de que gosto nem precisava mais. Vendo isso me dá saudade da Ilha e de vocês, depois do carnaval pretendo mata-la. Tem café lá no klic.
Abraço
...adorei a barriga de tanquinho
do Tossan!!!
rsrs
fotos lindas, como sempre!
bjs
Só assim conheco Tossan. rsrs
E ele vai voltar para matar saudades e não vem a Recife buá, buá...rsrs
Lindas imagens. Lindo poema.
beijo
Olá Eduardo,
Eu gosto dos seus poemas, gosto das suas fotos, gosto deste seu espaço.
Um abraço
Boa semana
Rapaz! Vou gostar de te conhecer, esse meu amigo Tossan gosta tanto de você que está virando gremista e não usa vermelho...rsrsrsr...
Belo trabalho você faz com as fotos. Amigo do Tossan é meu amigo também. Que coisa feia o que ele tem na boca. Abração
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