sexta-feira, 27 de maio de 2011

PERDOE- ME


Perdoe-me se não posso ser tudo
se fui tão pouco para você
Perdoe-me se me enterrei em seu mundo
tentando aos poucos não transparecer
Perdoe-me se fui leviana
se nao me entreguei
Perdoe-me se fui profana
se em algum momento escorreguei
Perdoe-me se não lhe amei como devia
se não fui digna de seu amor
Perdoe-me por toda via
por te fazer sentir essa dor
Perdoe-me, pois perfeita sei que não sou
dos mil defeitos você todos conheceu
Perdoe-me, nada mais aqui me restou
em todo o tempo fui simplesmente eu
Perdoe-me pelas lagrimas 
e pelos sorrisos também
Perdoe-me pelas lástimas
e das vezes que lhe tratei com desdém
Pedoe-me por ser assim
errei na esperança de acertar
Perdoe-me enfim
no fundo eu só quis te amar.

By: Bruna Barbosa

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DE UM AMOR PROMETIDO

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Afago-me deste teu amor
Que na mente te veste,
Que te ampara e te domina.
Deste amor que é puro
Por desejos e por paixão!...

Não sabeis do que tu és
Apenas tudo que me deste.
O que me deixaste cravina
No meu peito tão seguro
A prender-te o coração!...

Foi assim o prometido...
Ao olhar-te nos olhos senti
Quanta ternura há em ti
Quanto amor, quanto amor!

Na tua candura que é pura
Dentro dos teus sorrisos
Nos teus olhares a face eleita
Sinta-te em mim segura
Tão perfeita, tão perfeita!

Por um tanto irei te amar
Como nunca no coração
Farei de ti o meu luar
Da tua luz minha paixão!


(Poeta- Dolandmay)

sábado, 7 de maio de 2011

POEMA DE SANDRA ANDRADE




Na ternura do teu olhar,
Vi todos os meus sonhos se realizando,
Como se o sonho, não fosse sonho,
Apenas sim, uma realidade.
Na ternura de teu sorriso.
Eu vi a flor se abrindo,
Vi também seu sorriso,
Desabrochando depois da dor.
Na ternura de teus beijos
Eu senti o sabor de amar alguém, o sabor de viver...
Na ternura de teu corpo, eu senti o calor carinhoso,
De aquecer a alma ferida!
Na ternura de tuas mãos,
Eu pude sentir a umidade da sensualidade humana.
Na ternura de sua voz suave, eu percebi que a vida,
Não se vive só de palavras arrogantes e sim de palavras doces.
Na ternura da noite,
Eu pude apreciar a alegria da fantasia sonhando com você!
Na ternura de um amanhecer,
Eu observei a beleza do orvalho.
Sobre a rosa, ainda tão pequenina e pura,
Como se fosse se perfume.
Na ternura da chuva, eu ouvi a cantiga molhada,
E linda em meu coração,
Que um dia por engano eu confundi com o meu pranto.
Na ternura da aurora, eu pude ouvir o canto suave da lua,
Se despedindo do sol.

(escrito por Sandra Andrade)
http://sandraregina7.blogspot.com/
http://sandraandradeendy.blogspot.com/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A PONTE

Meu amor disse-te um dia
que a ponte é uma passagem,
era tudo o que sentia
do que hoje é uma miragem.
*
Passavas a ponte de sorriso
lindo era o teu olhar,
sentia-me no paraíso
sem ter que te amar.
*
Este é um segredo guardado
a morte leve quem o conte,
já não estarei do outro lado 
quando voltares a passar a ponte. 

http://osaldanossapele.blogs.sapo.pt/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ESCREVO- TE

Escrevo-te, para quebrar a solidão dos meus dias, 
para espantar a solidão das minhas noites, 
abraçada nesse mar de estrelas que entra pela janela. 
Escrevo-te na busca da perfeição, 
na onda distante que a alma agita, 
como um poema sem rima. 
Escrevo-te porque hoje me deixaste só, 
sem a luz que ilumina a minha alma ainda triste, 
a companhia que na distância procuro.
Escrevo-te, embora te sintas magoado comigo, 
escrevo-te simplesmente por instinto,
pelo sabor que provo no vento, pois tem teu gosto quando que me toca.
Escrevo-te para que saiba que, mesmo em silêncio, 
desenho-te sabendo-te de cor, 
como se ainda não tivesse desistido de mim.
Desistido de me entender e de me amar.
Escrevo-te inventando gestos e carinhos,
para que sejas real nos sonhos 
da noite que não consegui dormir, e, 
escrevo-te, mesmo sabendo que já não me sentes, 
ainda assim te escrevo, 
com todas as fantasias que conheço, 
buscando em cada palavra pedir perdão,
perdão pelas minhas ausências, 
pelas minhas ansiedades,
por não ter sabido demonstrar o amor que sempre tive.




terça-feira, 12 de abril de 2011

PATRICIA NEME - SOLITUDINE


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SIM?

Eu quero o teu sorriso nos meus olhos
e a cor do meu desejo no teu rosto.
O teu pensar guardado em meus cabelos,
minh'alma em teu cantar, ao mundo exposto.

Eu quero o meu silêncio no teu riso,
teu coração pulsando no meu peito;
nossos murmúrios soltos no infinito...
E a lua se aninhando em nosso leito.

Quero sentir no corpo o teu afago,
tu'alma aconchegada em meu carinho;
eu quero em nós a paz das borboletas...
E o amor a nos ninar, bem de mansinho.

Em ti quero sentir a eternidade,
que em mim ancores dores do passado;
e quando esta existência tiver fim...
Que nós a terminemos lado a lado.

Se o céu, ao meu desejo, diz amém?
Dirá, se assim quiseres tu também!

- Patricia Neme - 
http://patsolitudine.blogspot.com/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

AMO

Amo olhar o imenso areal parado no tempo,
Gaivotas sobrevoando, asas largas debatendo,
riscando o céu em vôos ignorados...
Amo os pássaros que semeiam cantos,
que vem em bandos, depois partem não sei para onde.
Mas deixam a paz e aos ouvidos o insistente canto.
Amo o som do mar, alegria vadia a invadir a areia,
passando, fluindo, cantando, sem parar...
Amo abraçar o vento, leve como o pensamento,
carregar conchas e sonhos, pensar que aqui sou feliz.
Se o tempo pesa nos ombros, confesso minha exaustão,
mas faço um novo poema para divertir a tristeza,
no final das contas a vida é boa e sonhos...bem,
sonhos são feitos para serem sonhados à toa...



segunda-feira, 28 de março de 2011

LUA BRANCA


Ó lua que branca vagueia pelo céu,
Que nas minhas longas noites peregrinas,
Vai derramando em cascatas teu branco véu,
Cobrindo-me de prata entre os montes e as colinas.

Ó lua que branca ilumina e enfeita o céu,
Entre grandes planetas e estrelas pequeninas,
Tens a pureza transparente e doce do mel,
Destacando-se entre as flores das Campinas.

Ó lua que branca mora feliz lá no céu,
Mas, que ás vezes vagueias sozinha ao léu,
Por este mundo grandioso e sem fim.
Se encontrares por ai o meu querido bem,
Traga ela de volta são e salva para mim,
Porque viver sem ela não sou ninguém.

Jose Aparecido Botacini


quarta-feira, 23 de março de 2011

ESCUTA MEU AMIGO

A qualquer hora em que chegares,

sentarás comigo à minha mesa.
A qualquer hora em que bateres a minha porta,
o meu coração também se abrirá.
A qualquer hora em que chamares,
eu me apressarei.
A qualquer hora em que vieres,
será o melhor tempo de te receber.
A qualquer hora em que te decidires,
estarei pronto para te seguir.
A qualquer hora em que quiseres beber,
eu irei a fonte.
A qualquer hora em que te alegrares,
eu bendirei ao Senhor.
A qualquer hora em que sorrires,
será mais uma graça que o senhor me concede.
A qualquer hora em que quiseres partir;
eu irei à frente nos caminhos.
A qualquer hora em que caíres,
eu estenderei os braços.
A qualquer hora, em que te cansares,
eu levarei a cruz.
A qualquer hora em que te sentires triste,
eu permanecerei contigo.
A qualquer hora em que te lembrares de mim,
eu acharei a vida mais bela.
A qualquer hora em que partires,
ficarás com a lembrança de uma flor.
A qualquer hora em que voltares,
renovarás todas minhas alegrias.
A qualquer hora que quiseres uma rosa,
eu te darei toda roseira.
Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar
uma amizade que não seja toda,
de todos os instantes e para todo bem.

sábado, 12 de março de 2011

CHUVA NA TARDE



Tarde mormacenta, nuvens escuras,
a terra docemente implora a chuva fina,
a tarde quer chorar seu silêncio.
Chuva para lavar as ruas vazias,
tirar a poeira dos olhos como o pranto
que vai molhando os sonhos da alma.
Os pingos dançam nas folhas, fazendo piruetas,
ondulando, salpicando brilhos de nostalgia,
balançam as folhas numa envergonhada alegria.
Trêmulas as folhas se agitam e voam,
ressoam os pingos como música nas calçadas,
sossega-me a alma o perfume da terra molhada.
Chuva que penetra mansamente o cio da terra,
espraiando-se em um compasso sincopado,
cantarolando sozinha um poema inesperado.
Sônia Schmorantz


segunda-feira, 7 de março de 2011




Rosane e Sadi

Hoje dia 08 de Março, dia da mulher,
Queria homenagear todas as mulheres,
Mais como?? Abraçar todas, não posso!
Então lembrei de uma mulher especial pra mim
Uma mulher linda,
Uma mulher forte,
Uma mulher esposa,
Uma mulher mãe,
Uma mulher amiga,
Uma mulher filha,
Uma mulher irmã
Uma mulher que conheci menina,
Uma mulher que me ensinou a ser homem
Uma mulher que mesmo longe sempre esteve no meu lado,
Uma mulher que, hoje dia da mulher, também esta de aniversário
Esta mulher é minha irmã Rosane
Que é uma mulher que amo muito

Feliz dia das mulheres para todas vocês

Rosane e eu no dia do casamento dele

quinta-feira, 3 de março de 2011

PERGUNTA- ME


Pergunta-me
se ainda és o meu fogo
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue 

Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos 

Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser

se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente 

Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer

Mia Couto